quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Reencarnação




A reencarnação – opondo-se frontalmente à salvação gratuita pela fé – dignifica o Espírito imortal, que vai galgando os degraus do aperfeiçoamento ao longo dos milênios sucessivos, crescendo em sentimento e intelectualidade, num trabalhoso processo de exteriorização da herança divina, concedida igualmente a todos os Espíritos.

No nascedouro, todos absolutamente iguais. As diferen
ças indi-viduais, portanto, não decorrem de capricho divino, mas sim do empenho de cada Espírito no sentido de promover o seu próprio progresso.

Nesse caminhar, vai recebendo, por justiça, os frutos de todo o bem semeado, e, em função dessa mesma justiça, é compelido a reparar os males praticados, mas não em igual medida, graças à misericórdia divina.


- fonte: site Doutrina Espírita-

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Caridade moral




A caridade envolve também o crescimento moral, a busca por conhecimentos que elevem nossa alma. 

Desse modo, estará sendo caridoso consigo mesmo e para com o próximo, pois de que adianta ajudar com riquezas, sem ter contato, sem senti-lo?

Assim não ajudará somente em aspectos materiais, mas também oferecendo um ombro amigo, distribuindo palavras de tranquilidade, amor e alegria.



A Doutrina Espírita



A Doutrina Espírita partilha do esforço de união de todas as religiões.

O Espiritismo, com apenas 159 anos de existência, já encontra no Brasil a maior pátria Espírita do Planeta, despertando cada vez mais novos adeptos em todo o mundo.

Por ser uma cultura ecumênica universal, por excelência, o Espiritismo não poderia ser hostil às manifestações fraternas de aproximação dos demais credos religi
osos porque para a Doutrina Espírita, baseada no modelo e guia, que é Jesus, toda a lei e os profetas se resumem num único mandamento:

“Amarás o Senhor teu Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo”. E o que importa para a Doutrina de Kardec é a reforma moral do indivíduo; não a sua religião.


-fonte: Jornal dos Espíritos-



Recordemos



"Queremos que o Pai Supremo nos tome o lugar nos momentos de crise.
Exigimos que o Criador nos solucione as questões do relacionamento recíproco.

Rogamos ao Eterno Doador de Todas as Bênçãos nos concerte esses ou aqueles familiares doentes ou desorientados.

Recordemos, no entanto, que somos filhos de Deus e Deus que tudo pode realizar, reserva alguma parcela de serviço e responsabilidade para cada um de nós, a fim de que aprendamos a fazer pelos outros o que Ele faz constantemente por nós."


- André Luiz -


POR QUE VOCÊ NÃO FREQUENTA UM TEMPLO RELIGIOSO?



Muitos dizem que não frequentam uma casa religiosa porque encontra lá dentro pessoas com conduta duvidosa fora dela.
Daí perguntamos: 
- Quem pode atirar a primeira pedra? Qual de nós não tem algo a corrigir? 
Se procurarmos um lugar cujos frequentadores são “perfeitos”, não vamos encontrar nenhum, até porque também somos imperfeitos.
Frequentamos uma casa religiosa para aprendermos lá dentro o que devemos praticar fora dela.
Não podemos exigir dos outros o que ainda não temos para dar.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A ILHA DOS SENTIMENTOS



Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a ALEGRIA, a TRISTEZA, a VAIDADE, a SABEDORIA, o AMOR e outros.
Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:
- Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o AMOR não se apressou, pois queria ficar um pouco mais na ilha.
Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
Estava passando a RIQUEZA e ele disse:
- RIQUEZA, leve-me com você.
Ela respondeu:
- Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.
Passou então a VAIDADE e ele pediu:
- Oh! VAIDADE, leve-me com você.
- Não posso você vai sujar o meu barco.
Logo atrás vinha a TRISTEZA.
- TRISTEZA, posso ir com você?
— Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a ALEGRIA, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar.
Então passou um barquinho, onde estava um velhinho.
- Sobe, AMOR que eu te levo.
O AMOR ficou tão radiante de felicidade que esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando no morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à SABEDORIA:
- SABEDORIA, quem era o velhinho que me trouxe aqui?
Ela respondeu:
- O TEMPO.
- O TEMPO? Mas, por que só o TEMPO me trouxe aqui?
- Porque só o TEMPO é capaz de ajudar e entender o AMOR.

OBSERVAÇÃO  : É isso. Nós ainda não entendemos o que é o AMOR. Nós somos uma ilha que abriga sentimentos. Mas, o amor só irá se salvar quando soubermos lidar com sabedoria os outros sentimentos. Nós podemos ter riqueza, desde que usemos para suprir a necessidade de alguém. Nós podemos ter vaidade, mas que não atrapalhe no socorro ao necessitado. Nós podemos ficar tristes, desde que não fiquemos sentindo pena só de nós. Nós podemos ser alegre, mas que a alegria não se esqueça da tristeza alheia. Como explica o apóstolo Paulo:
"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece....."


Grupo de Estudo Allan Kardec